Quando Dunga converteu o pênalti na final da Copa do Mundo de 1994, contribuindo para a conquista brasileira contra a Itália, certamente sentiu alívio. Sensação que, guardadas as devidas proporções, pode ser comparada à que ele teve hoje, ao anunciar os 23 jogadores que vão representar o Brasil na Copa do Mundo da África. Afinal, tirou um peso cruel das costas. A lista não surpreendeu e, portanto, Dunga não pode ser acusado de falta de critério. Ele seguiu exatamente aquilo que vem fazendo desde que assumiu a seleção, e com razão. A equipe do Brasil atual é vitoriosa, não teria porque mudá-la assim, de última hora. Pressão ocorreu, e muita. Normal. Falava-se em Ronaldinho Gaúcho. Agora fala-se em Neymar e Paulo Henrique Ganso. Nenhum dos três foi chamado. Dunga pode até não ter razão. Quem sabe Neymar e Ganso realmente se destacariam no Mundial e poderiam levar o Brasil ao título, mas é impossível ter certeza. O teste teria que ser feito na hora, o que seria muito arriscado. O argument