Há alguns dias, Gretchen partiu para o auto-exílio, nos Estados Unidos. Levou consigo o décimo quinto marido e o seu antológico bumbum. A notícia passou despercebida por grande parte da mídia, o Brasil não sabe o que está perdendo. O fim da carreira do seu maior símbolo cultural merece apenas uma nota em um jornal qualquer.
A importância de Gretchen para o País é maior que a de João Gilberto, por exemplo. Eu mesmo não tinha consciência disso até assistir ao documentário “Gretchen Filme Estrada”, lançado recentemente pela jornalista gaúcha Eliane Brum e o documentarista Paschoal Samora. O filme faz uma narrativa da campanha de Gretchen à prefeitura de Itamaracá, em Pernambuco, em 2008. A ideia era revelar a transformação da artista em política. Não foi possível. Gretchen perdeu a eleição e continuou rebolando.
A Rainha do Bumbum começou a rebolar em plena Ditadura Militar. E continuou durante o movimento das Diretas-Já, viu o Collor mandar e desmandar no Brasil, assistiu à expan