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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Ah, 2014! Morra logo!

Noite passada, sonhei com a morte. Não com a minha morte, mas com a Morte em carne e osso, se é que isso é possível. Ela mesma, montada em seu cavalo branco, com a áurea cheia de mistério e vazio. A morte, sempre surpreendente apesar de sempre esperada. A morte, nossa única certeza. Todos sabem que, assim que se nasce já se começa automaticamente a morrer. O cronômetro dispara a contagem regressiva já na maternidade. Aos poucos, o tempo que vivemos vai se tornando maior do que o que iremos viver. O passado fica maior que o futuro. É angustiante, mas inevitável. Nesse intervalo entre nascer e morrer, trilhamos caminhos diferentes para chegarmos ao mesmo fim. O pobre e o milionário, o hétero e o gay, o branco e o negro, todos acabam tendo o mesmo destino. Eu não temo a morte, só não concordo com ela. Acho revoltante você, de repente, não estar mais aqui. Tantas coisas para se fazer, lugares e pessoas para conhecer, filmes para ver, livros para ler, músicas para ouvir, e justamente no